Especialista alerta que grande parte dos óbitos podem ser evitados por meio de hábitos saudáveis.
Após recentes pesquisas, falar sobre infarto tornou-se comum. Porém, ao mesmo tempo, ainda existem diversos questionamentos sobre o assunto. A desinformação e falta de bons hábitos referentes à saúde são um dos principais motivos para o aumento da doença no Brasil. Mas, o que pode ser feito para evitar tal crescimento?
De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 80 mil pessoas morrem por ano vítimas do infarto, no Brasil. Para o clínico médico e especialista em cardiologia, Gilmar Reis, a conscientização sobre a doença poderia evitar boa parte desses diagnósticos. “Um dos principais pontos que a população deve ter em mente é que o infarto não tem idade. Mesmo que as principais vítimas sejam pessoas acima dos 45 anos, a doença também pode atingir diversas faixas etárias”.
Ele acrescenta que em vários casos, o problema é consequência de uma vida desregrada em relação à alimentação, exercícios físicos, entre outras características importantes para o bem-estar do indivíduo. “A conscientização e os bons hábitos de vida devem começar desde cedo e serem incorporados por toda a vida. Nunca é tarde para começar a se prevenir. Manter uma alimentação saudável, evitar o sedentarismo, tabagismo e álcool em excesso também são fundamentais”, destacou o médico.
Além disso, o cardiologista garante que consultar-se com um médico regularmente é o mais recomendado. “Os sintomas, em diversas vezes, podem ser confundidos com outros transtornos, por esse motivo, o acompanhamento médico e a realização periódica de exames são essenciais”, afirmou.
Sintomas
Segundo Gilmar, sentir dor no meio do peito, parecido com um aperto, que se espalha para o braço esquerdo é o mais comum. “Tal sensação também pode chegar acompanhada de náuseas, sudorese, palidez excessiva, além de fraqueza, palpitações, falta de ar, sonolência, entre outros. Ao sentir qualquer um desses sinais, recomenda-se procurar o médico imediatamente e, caso disponível, ingerir um comprimido de ácido acetilsalicílico (AAS)”, orientou o médico.