Lagoa Santa é uma das cidades mineiras que registraram casos do vírus influenza

0
1097
Foto Internet

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, oito casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), provocados pelo H3N2, foram registrados em diversas cidades mineiras. A capital teve o maior número de casos sendo quatro no total. As outras ocorrências foram de influenza tipo B registradas em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, Varginha, no Sul de Minas, Juiz de Fora, na Zona da Mata, e Lagoa Santa, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Segundo informações da Secretaria somente no ano passado, Minas Gerais registrou cerca de 300 casos de Srag provocados por influenza. Destes, 50 pacientes não resistiram. Em 2016, o índice de mortalidade pelo vírus foi o maior desde 2009, sendo 1.059 casos resultando em 291 mortes. A doença chamou a atenção por causa do que houve nos Estados Unidos, quando a circulação do H3N2 infectou mais de 47 mil pessoas e provocou mortes, principalmente, entre crianças e idosos.

A Secretaria de Estado de Saúde esclarece que a ação mais importante contra este vírus é a vacinação. A orientação dos especialistas da saúde aos moradores, principalmente das cidades citadas, é que sejam tomadas medidas de higiene respiratória. Está higiene nada mais é que, ao tossir e espirrar a pessoa deve tapar o rosto com a parte interna dos braços. Outras dicas são o uso de lenços descartáveis, evitar locais com aglomeração, deixar o ar circular principalmente no inverno e em dias frios, não se automedicar, não compartilhar objetos de uso pessoal (talheres, copos e pratos) e diante de qualquer sintoma procurar um posto de saúde.

A campanha está marcada para começar em 16 de abril e vai até 25 de maio. A prioridade para vacinação são os idosos acima de 60 anos, crianças de seis meses a cinco anos, gestantes, mulheres até 45 dias após o parto, trabalhadores de saúde, povos indígenas, portadores de doenças crônicas, e os professores da rede pública e particular. “Ano passado conseguimos bater a meta, mas tivemos que estender os dias de campanha. Nossa maior dificuldade é com as gestantes. É um grupo muito importante para vacinar e não tem nenhuma contraindicação”, explicou Janaína Fonseca Almeida,  diretora de Vigilância Epidemiológica da SES.