Grupo CCR passa a operar o Aeroporto da Pampulha

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Aeroporto da Pampulha
Foto - Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) / Divulgação

Ontem (02/02) o Governo de Minas e Representantes do Grupo CCR assinaram um contrato que prevê a cessão do Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, mais conhecido como Aeroporto da Pampulha, para a iniciativa privada. Pelo período de 30 anos o grupo será responsável por desenvolver o aeroporto e transforma-lo no principal centro de aviação executiva do País.

De acordo com Cristiane Gomes, diretora corporativa da CCR Aeroportos, os investimentos neste período devem chegar a R$ 151 milhões. Segundo Cristiane já nos primeiros 36 meses de operação, serão aportados R$ 65 milhões em adequações e melhorias da área concedida, inclusive em termos de drenagem – dado o histórico de alagamento no saguão nos períodos chuvosos. “Nosso compromisso é desenvolver a região. A Pampulha tem um valor histórico para a cidade e existe na região uma vocação residencial também, por isso, realizaremos um trabalho de desenvolvimento imobiliário no entorno da área aeroportuária”, diz.

Para a diretora a assinatura é um marco importante. A intenção é ter uma conexão com o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, Região Metropolitana de Belo Horizonte, que também integra a concessionária que administra o terminal. “Iniciamos agora a fase de transição com a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária). Se tudo correr dentro do previsto, assumimos as operações, de fato, no segundo trimestre”, disse.

Fernando Marcato, secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, afirmou que o negócio proporcionará economia ao estado, já que eram pagos R$10 milhões anuais à Infraero. Marcato fez questão de lembrar que no dia 05 de outubro de 2021 o Aeroporto da Pampulha foi arrematado em leilão na Bolsa de Valores. “Estamos falando de um aeroporto que atende às Forças de Segurança e demandas de saúde. Ou seja, promover estrutura adequada a este local é melhorar o serviço público à população”, finaliza.

Fonte – Diário do Comércio


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