A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), composta pela Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e pelo Departamento Penitenciário de Minas Gerais/Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais, prendeu nesta quarta-feira (6) sete pessoas suspeitas de integrarem organização criminosa especializada em roubos na modalidade “saidinha de banco”. Durante a operação “Saque Marcado”, ainda foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão.
De acordo com as investigações, o grupo seria responsável por, pelo menos, 11 roubos em Belo Horizonte e região metropolitana, cometidos no segundo semestre de 2019. Destes, dez foram praticados em Belo Horizonte e um na cidade de Lagoa Santa. O Delegado da Polícia Civil, Murillo Ribeiro, explica que foram levantadas várias informações que confirmam a composição de uma quadrilha bem organizada. “Conseguimos provas de que o grupo era orientado por tarefas bastante específicas, inclusive com revezamento de funções entre seus integrantes”. O Delegado detalhou, ainda, como a organização criminosa agia. “Alguns olheiros adentravam as agências bancárias, procurando por vítimas que aparentavam possuir bens e, então, ouviam o barulho dos saques nos terminais, para determinar quando grandes quantias eram sacadas. Eles, então, passavam as informações da vítima para os comparsas do lado de fora, que roubavam as vítimas com armas de fogo, tendo suporte de outros integrantes para fugirem de moto”.
Um oitavo suspeito de integrar a quadrilha foi preso em flagrante, cometendo delito semelhante, no final do ano passado, pela Polícia Militar. Todos os presos serão indiciados pelos crimes de roubo majorado e participação em organização criminosa, cujas penas, somadas, podem chegar a 28 anos de prisão.